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terça-feira, 26 de maio de 2009

Isaías, por favor, me responda: O que é o Jejum?



Olha só a Resposta que o Isaías me deu:

"... Clama a plenos pulmões, não te detenhas, erga a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados...

Eis que, no em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo vosso trabalho.

Eis que Jejuais por contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; Jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto.

Seria este o jejum que escolhi, que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao SENHOR?

Porventura não é este o Jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo o jugo?

Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?

Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda..."

Bom, acho que nem preciso entrar em mais detalhes sobre o que é o Jejum, mas se alguém quiser debater, leia o cap. 58 de Isaías e depois sinta-se livre pra expressar sua opinião.

Gilliardi
26/05/2009



O que será que José de Alencar quis dizer?


"Tudo era grande e pomposo no cenário que a natureza, sublime artista, tinha decorado para os dramas majestosos dos elementos, em que o homem é apenas um simples comparsa."

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Quando um amigo me questionou sobre: o que é estar "aberto" ao diálogo teológico?


Minha resposta foi: " _ é saber que "A Verdade" é algo que um sistema, ou a dogmatização, não pode conter, e isso nos leva a ver que esta "Verdade", de grande que é, está sendo percebida por outros em uma ótica diferente da nossa."
Por falar em ótica, olhe no centro desta figura e me diga: o que é que você está vendo? Qual a sua impressão?
Um abraço,
Gilliardi
22.05.2009

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

"...A AMIZADE, NEM MESMO A FORÇA DO TEMPO IRÁ DESTRUIR..."




Este texto foi um depoimento que meu "irmãozinho" Gustavo postou em meu orkut e resolvi publicá-lo pois é uma reflexão sobre a amizade. Ele que sempre foi um referêncial de humanidade, hoje se torna um poeta e o melhor é o meu amigo/irmão/poeta. A bíblia nos fala dos amigos mais chegados que irmãos, agora digo "eu", melhor ainda se este seu amigo for o seu irmão. Guta, Tb Te amo muito!!!!!


"Amigo é aquela pessoa que o tempo não apaga,
que a distância não esquece,
que a maldade não destrói.

É um sentimento que vem de longe,
que ganha lugar no seu coração
e você não substitui por nada.

É alguém que você sente presente,
mesmo quando está longe...
Que vem para o seu lado quando você está sozinho
e nunca nega um sentimento sincero.

Ser amigo não é coisa de um dia,
são atos, palavras e atitudes
que se solidificam no tempo
e não se apagam mais.
Que ficam para sempre como tudo que é feito
com o coração aberto.

Deus me abençoou com sua irmandade e sua amizade.
Te adoro não esqueça disso.
Que Deus abençoe o seu caminho.
Um bj em você na Quesia.
Te amo"

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Texto escrito por um antigo Professor e amigo: Pr. Rogério Barros


A Semente do Sofrimento
O sofrimento humano é uma pedra de tropeço na relação entre Deus e Homem no curso da história. Muitos não entendem porque o Deus-Bondoso-Todo-Poderoso permite que inocentes sofram. Se é bondoso, porque deixa uma criança ou um inocente de qualquer idade sofrer? Ou não é bondoso, ou não é todo-poderoso. Mal, dor e sofrimento, são categorias que pertencem a “existência-humana-terrena”. Mesmo com o exemplo do Livro de Jó, e pensando que a dor e o sofrimento de Cristo na Cruz tornou-se no grande bem divino para beneficio da humanidade não dá para criar uma teologia-dogmática que explique o sofrimento. Não há como explicar pela lógica filosófica, ou pela lei de causa e efeito ou pelo conceito aristotélico de justiça a presença do sofrimento. Não há existência humana sem sofrimento. O sofrimento não é uma questão de justiça, não tem sua aplicação decorrente de causas humanas. O sofrimento não é matemático, não pode ser administrado, manipulado ou paralisado pelo homem. Deus fez do sofrimento uma semente que ele mesmo jogou sobre a terra, e ele brota da terra, onde caiu. Portanto enquanto estivermos com os pés na terra a semente do sofrimento pode nascer no quintal de nossas casas. Nasce da vaca louca, do espirro do porco, do resfriado da galinha, ou de experimentos em laboratórios que hora criam combinações físicas capazes de matar milhares em minutos, hora criam bactérias que causam doenças irremediáveis. Tudo isso nasce acometendo nossos filhos recém nascidos, nossos jovens na flor da idade ou nossos velhos na lucidez da vida. Assim como no processo natural a semente brota da terra, porque a terra produz. A terra produz o sofrimento que Deus plantou para nascer no transcurso do existir humano, sem que Ele mesmo fique todos os dias escolhendo a quem, como e porque o sofrimento virá. Não há uma seleção para aplicação conforme o merecimento ou não do sofrer. Como quem diz: “mal-sofre, mal-não-sofre”. O sofrimento não é uma “normal”, que estabelece, de 0 a 7 anos não pode sofrer, mas daí em diante, porque já adquiriu consciência de “bem e mal”, pode sofrer, porque ai haverá uma explicação lógica-teo-lógica para o sofrimento. Não dá para culpar ou questionar Deus porque crianças sofrem, ou porque um jovem-bom-pai, ou uma donzela sofreram o mal, sem aparente causa. Simplesmente porque o sofrimento e o mal são produto da terra onde se vive o existir humano. Da mesma terra onde tiramos o pão como suor do nosso rosto, colhemos o sofrimento que foi plantado por causa de nossa grande arrogância. Então o sofrimento é o freio de Deus para humanidade, não apenas para os pais, não apenas para os filhos, não apenas para os velhos ou para quem viveu meses, mas para a humanidade em todas as etapas do existir.

Rogério Barros

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Minhas Ambiências




Um dos maiores desafios cristãos é sentir-se um com seu próximo. Por isso, viver a realidade do salmo 133 é quase “a dimensão do impossível”, diante de tanta adversidade e diversidade de personalidades neste mundo pós-moderno. Mas, esta união não é uma utopia, embora não seja tão simples, ela é uma grande possibilidade na vida daqueles que querem, ou podem vivê-la.
Tenho analisado o que realmente tem a capacidade de unir as pessoas, e percebo que além do mesmo ambiente, é necessária uma ambiência.
Ambiência não é apenas o ambiente, é um espaço físico que é dinâmico e promove a interação dos seus participantes. Ela, na verdade, não é formada pelo que se constrói fisicamente, mas sim pelo que se vive neste espaço. A ambiência é marcada pelas experiências obtidas em determinados lugares, que nos remete as pessoas com as quais vivemos.
Escrevi estes parágrafos, para refletir sobre as ambiências de minha vida, e o quanto elas foram capazes de me unir a indivíduos, criando em mim algo tão forte que jamais me separará de cada um deles.
Meu lar, minha rua, minha escola, minha igreja e o seminário. Foram estas as ambiências que me fizeram ser Gilliardi, unindo-me a pessoas que a distância e o tempo jamais me separaram. Nunca tiraram de dentro de mim, as lembranças e o carinho que cada um dos “chegados” me proporcionou.
Sou grato a Deus que me regalou com ambiências tão maravilhosas